terça-feira, 17 de junho de 2008

Robert Doisneau- O tempo e a Cidade


As fotografias de Doisneau a preto e branco trouxeram-me à memória a Câmara Obscura, que permitiram a descoberta das propriedades da luz como a origem das imagens, e cujo estudo recua ao tempo das pirâmides.

Robert Doisneau- O tempo e a Cidade


Doisneau compreendeu a essência das cidades, sobretudo da sua adorada Paris, como um organismo vivo, como uma interacção entre as ambiências citadinas e os seus habitantes; um diálogo da cidade....

Robert Doisneau- O tempo e a Cidade


Um dos aspectos mais irónicos na fotografia é o tempo, sendo o parâmetro operacional de uma boa exposição e, que leva a uma boa fotografia. A fotografia também suspende o tempo numa fracção de segundo, é a vida captada num breve instante, e tantas vezes sem se dar por isso, e que depois é ressuscitado e projectado para a posteridade.

Robert Doisneau- O tempo e a Cidade


As fotografias a preto e branco de diferentes fotógrafos como Robert Doisneau, Henry Cartier-Bresson, Janine Niepce, Ansel Adams, Manuel Alvarez Bravo e muitos outros, transcendem os tempos, e conquistaram um lugar no panteão das obras que sobressaíram no seu tempo.


quinta-feira, 12 de junho de 2008

Children in Costume with Mirror/Le velo du Printemps




A foto mais conhecida de Doisneau é Le baiser de l'Hotel de Ville ou Créatures de rêve , mas era injusto reduzir o romantismo deste fotógrafo a apenas esses momentos...por isso aqui encontram-se mais fotografias um pouco menos desconhecidas....

Apaixonado Beijo


"Robert Doisneau registrou esta bela imagem enquanto, diz-se, tomava café. Vê-se a admiração daqueles que cercavam as ruas de 1950 ao verem tão apaixonado beijo em uma época em que as aparências e o respeito eram de suma importância. Mas para o amor, não existe limites, não é mesmo? Considerada a fotografia mais vendida da história."

Pensamentos


A Náusea é a angústia da existência, e contra ela não há subterfúgios, sob o risco de se agir de má-fé. A angústia da existência evidencia que estamos sozinhos e livres, definindo-nos a partir dos nossos actos e das nossas escolhas.As experiências ordinárias vividas nos Cafés e nos lugares públicos forneceram a Sartre muitos dos ingredientes para a obra.